sexta-feira, 3 de outubro de 2008

TERRORISMO NO BRASIL

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

CURSO DE HISTÓRIA

PRÁTICA PEDAGÓGICA III

PROFESSOR: ELIEZER PACHECO

ALUNO: EVANDRO BARCELLOS GUIMARÃES

TERRORISMO NO BRASIL

O termo Terrorismo significa “uso de violência, física ou psicológica, por indivíduos, ou grupos políticos, contra a ordem estabelecida. Entende-se, no entanto, que uma dada ordem pública também possa ser terrorista na medida em que faça uso dos mesmos meios, a violência, para atingir seus fins.

Nos últimos anos, o terrorismo ganhou significados variados e polivalentes. O grande fluxo de informações e/ou imagens geradas por esse tipo de comportamento tem tido grande influência na construção desses significados.

Conforme definição do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, terrorismo é um tipo muito específico de violência, apesar do termo ser usado para definir outros tipos de violência considerados inaceitáveis. Ações terroristas típicas incluem assassinatos, seqüestros, explosões de bombas, matanças indiscriminadas, raptos, linchamentos.

Atos terroristas clássicos incluem os ataques de 11 de Setembro de 2001 quando foram destruídas as torres gêmeas em Nova Iorque, assim como ataques a bomba na Irlanda do Norte e Oklahoma.

O terrorismo atual tem crescido entre os alienados devido ao impacto psicológico que ele pode ter no público, graças à extensa cobertura que a imprensa pode dar. Terrorismo é freqüentemente o último recurso dos desesperados, e pode ser usado por grandes ou pequenas organizações. Historicamente, grupos lançam mão do terrorismo quando eles acreditam que os métodos mais pacíficos, como protestos, sensibilização do público, ou declaração de estado de guerra não trazem esperança de sucesso.

Acomunidade internacional reagiu com admirável convergência em suas manifestações de apoio ao povo e ao governo dos Estados Unidos, condenação ao ataque e disposição de agir coletivamente para combater o terrorismo.

Vivemos as repercussões de um acontecimento global.

A globalização, a dramática mudança na incidência do espaço e do tempo em nossas vidas, não eliminou, porém, o dado essencial da geografia.

As Américas têm uma identidade que é múltipla, e nos faz diferentes uns dos outros, mas que é também única, nos aproxima em várias dimensões e nos distingue no contexto mundial.

Embora de forma perversa e doentia, os autores dos ataques terroristas parecem haver compreendido o sentido das transformações que o progresso tecnológico trouxe ao cotidiano da humanidade.

Mais e mais, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais se processam por meio de redes que se cruzam nos mais diversos planos.

Há redes visíveis, e redes invisíveis. Redes para o bem, e redes para o mal. Redes criminosas que se valem de canais legítimos e legais. Redes de terroristas cujos atos se destinam a atrair a atenção das redes da mídia global e assim magnificar seu impacto.

Cidadãos de muitos, ou de todos os nossos países sofrem com as ações dessas redes: crime organizado, tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro, violência urbana, assassinatos, terrorismo.

Enfrentarmos os problemas sociais que, em muitos casos, geram ambientes favoráveis ao surgimento e operação dessas redes: pobreza, desigualdade, degradação urbana, desesperança, debilidade dos serviços públicos e carência de recursos tanto para políticas sociais, como para o enfrentamento das ameaças à segurança pública.

E é essencialmente de solidariedade que estamos falando aqui. Solidariedade é um atributo intrínseco do povo brasileiro, dos povos americanos; uma qualidade que se mede nos tempos difíceis, em situações-limite.

Neste momento, é preciso combater essas redes de ódio e corrupção com novas redes de solidariedade.

O governo brasileiro se diz solidário ao povo norte Americano em relação aos atos ocorridos em 11 de setembro de 2001, mesmo assim alguns economistas vêem os impostos brasileiros como atos terroristas. O planeta está estarrecido diante do caos instaurado, por conta dos inaceitáveis e abomináveis ataques terroristas que, a que tudo indica, arrastarão no seu bojo, o mundo todo à bancarrota. O fluxo de capital estrangeiro, do qual depende muito o Brasil, certamente será afugentado por enquanto, pois as empresas americanas estarão segurando o dinheiro. A desaceleração da economia global foi inevitável e visível.

Pensamento Único

A UNIFICAÇÃO DO PENSAMENTO

Nos dias atuais, muitos escritores, pensadores e cientistas de humanas, vem analisando o fenômeno do “Pensamento Único”, estaremos aqui retratando a visão sobre este tema baseados na Obra de Milton Almeida dos Santos, Por uma outra Globalização do Pensamento Único a Consciência Universal.

Milton Santos, afirma que a capitulação dos intelectuais é um fenômeno internacional já antigo e que se agravou com a globalização. Isso de alguma maneira perdura com a democracia de mercado de hoje.

As classes médias são confortáveis de um modo geral. O conforto, como a memória, é inimigo da descoberta. No caso do Brasil isso é mais grave, porque esse conforto veio com a difusão do consumo. O consumo é ele próprio um emoliente, Ele amolece. Os pobres, sobretudo os pobres urbanos, não têm o emprego, mas têm o trabalho, que é o resultado de uma descoberta cotidiana. Esse trabalho raramente é bem pago, enquanto o mundo dos objetos se amplia.

No Pensamento Único a classe média, os prestadores de serviço, ao sentir falta de um produto, faz com que as pessoas se tornem competitivas entre si, e quando percebem que tal desejo é inatingível se conformam o que conseguiram atingir.

A Globalização incita a competição e ao consumo. Muitos profissionais estão perdendo seu espaço no mercado trabalho, devido a tecnologia e falta de qualificação. As ONG’s tem um papel de requalificar estes profissionais e reinserir-los no mercado. Contudo muitos direitos adquiridos como trabalhadores vão ser posto de lado neste novo formado de relação com a prestação do serviço, dentro destes profissionais encontra-se os educadores.

No livro Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como fábula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o globalitarismo -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo.

Segundo Milton Santos, a globalização como fábula trata dos discursos oficiais (de Estados e empresas), que nos fazem crer que a globalização é inevitável, um fato econômico e social estabelecido, uma força externa imutável à qual não adianta resistir e à qual nos teríamos de subordinar. É uma verdadeira fábula, que nos querem fazer crer, para silenciar a oposição e acabar com a resistência. Ao tratar da globalização como perversidade, Milton Santos retrata os fatos que acompanham esse estágio último da formação do capitalismo financeiro, gerador da concentração de renda, da pauperização das massas urbanas e de continentes inteiros, mostrando como a globalização perversa ‘‘inclui’’ em seus benefícios menos de um quarto da população mundial. Por isso mesmo, é necessário resistir a ela, reverter o processo que permite a tirania do dinheiro e da hiper-informação, combatendo-se o despotismo dos sistemas fechados da economia e política. Ao mesmo tempo em que detecta as perversões da globalização em curso, Milton Santos detecta a transição em marcha na cultura popular, nas novas formas de conscientização, sugere a dissolução das ideologias, promovendo as utopias.

O livro traz muito a questão dos efeitos da globalização e retrata com muita clareza a preocupação da historiografia da humanidade e no Brasil e a necessidade de se humanizar há atual política econômica globalizante.

Podemos assim, percebermos a analise de um grande intelectual sobre o “Pensamento Único”, baseados na obra de Milton Santos.

Apesar de profunda a sua analise, podemos dar uma outra abordagem, a globalização poderia ser inevitavel se os Estados assim o quisessem, o imperialista do capital é que faz o Estados Federativos se estituiram em detrimnto do capital externo e invenstido menos no interno.

A baixa produção cientifica de alguns paises também contribui para tal desenvolviemto social. A invasão de valores introduzidos pela midia visual e digital, passa a impressão de estarmos num caminho sem volta o da alienação e perda da identidade nacional.

A globalização traz muitos benefícios que poderam se tornarem prejuizo daqui há um determinado tempo.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

CORREIO BRAZILIENSE.1º CADERNO Opinião. Disponível em: http://www2.correioweb.com.br/cw/2001-08-05/mat_48677.htm,acessado em:13 de m,arço de 2006.

Prof. Milton Santos: Pensamento de Combate. Disponível em: http://www.iis.com.br/~rbsoares/geo6.htm,acesso em: 13 demarçode2006.

SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização do Pensamento Único a Consciência Universal. Editora. Record 4ª Ed., 2000.São Paulo



Boa Leitura!
Evandro Guimarães