sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pensamento Único

A UNIFICAÇÃO DO PENSAMENTO

Nos dias atuais, muitos escritores, pensadores e cientistas de humanas, vem analisando o fenômeno do “Pensamento Único”, estaremos aqui retratando a visão sobre este tema baseados na Obra de Milton Almeida dos Santos, Por uma outra Globalização do Pensamento Único a Consciência Universal.

Milton Santos, afirma que a capitulação dos intelectuais é um fenômeno internacional já antigo e que se agravou com a globalização. Isso de alguma maneira perdura com a democracia de mercado de hoje.

As classes médias são confortáveis de um modo geral. O conforto, como a memória, é inimigo da descoberta. No caso do Brasil isso é mais grave, porque esse conforto veio com a difusão do consumo. O consumo é ele próprio um emoliente, Ele amolece. Os pobres, sobretudo os pobres urbanos, não têm o emprego, mas têm o trabalho, que é o resultado de uma descoberta cotidiana. Esse trabalho raramente é bem pago, enquanto o mundo dos objetos se amplia.

No Pensamento Único a classe média, os prestadores de serviço, ao sentir falta de um produto, faz com que as pessoas se tornem competitivas entre si, e quando percebem que tal desejo é inatingível se conformam o que conseguiram atingir.

A Globalização incita a competição e ao consumo. Muitos profissionais estão perdendo seu espaço no mercado trabalho, devido a tecnologia e falta de qualificação. As ONG’s tem um papel de requalificar estes profissionais e reinserir-los no mercado. Contudo muitos direitos adquiridos como trabalhadores vão ser posto de lado neste novo formado de relação com a prestação do serviço, dentro destes profissionais encontra-se os educadores.

No livro Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal, Milton Santos observa a globalização sob três óticas: como fábula, perversidade e possibilidade para o futuro. A fábula é propagada por Estados e empresas, que colocam a globalização como fato inevitável. A imposição desse "pensamento único" naturaliza o caráter perverso do fenômeno e constitui o que Milton chamava "violência da informação". A perversidade da globalização se revela na medida em que seus benefícios não atingem sequer um quarto da população mundial, ao custo da pauperização de continentes inteiros. Vista como possibilidade para o futuro, ela passaria a empregar as técnicas de forma mais solidária, de modo a derrubar o globalitarismo -- termo cunhado por Milton que agrega ao conceito de globalização a noção de totalitarismo.

Segundo Milton Santos, a globalização como fábula trata dos discursos oficiais (de Estados e empresas), que nos fazem crer que a globalização é inevitável, um fato econômico e social estabelecido, uma força externa imutável à qual não adianta resistir e à qual nos teríamos de subordinar. É uma verdadeira fábula, que nos querem fazer crer, para silenciar a oposição e acabar com a resistência. Ao tratar da globalização como perversidade, Milton Santos retrata os fatos que acompanham esse estágio último da formação do capitalismo financeiro, gerador da concentração de renda, da pauperização das massas urbanas e de continentes inteiros, mostrando como a globalização perversa ‘‘inclui’’ em seus benefícios menos de um quarto da população mundial. Por isso mesmo, é necessário resistir a ela, reverter o processo que permite a tirania do dinheiro e da hiper-informação, combatendo-se o despotismo dos sistemas fechados da economia e política. Ao mesmo tempo em que detecta as perversões da globalização em curso, Milton Santos detecta a transição em marcha na cultura popular, nas novas formas de conscientização, sugere a dissolução das ideologias, promovendo as utopias.

O livro traz muito a questão dos efeitos da globalização e retrata com muita clareza a preocupação da historiografia da humanidade e no Brasil e a necessidade de se humanizar há atual política econômica globalizante.

Podemos assim, percebermos a analise de um grande intelectual sobre o “Pensamento Único”, baseados na obra de Milton Santos.

Apesar de profunda a sua analise, podemos dar uma outra abordagem, a globalização poderia ser inevitavel se os Estados assim o quisessem, o imperialista do capital é que faz o Estados Federativos se estituiram em detrimnto do capital externo e invenstido menos no interno.

A baixa produção cientifica de alguns paises também contribui para tal desenvolviemto social. A invasão de valores introduzidos pela midia visual e digital, passa a impressão de estarmos num caminho sem volta o da alienação e perda da identidade nacional.

A globalização traz muitos benefícios que poderam se tornarem prejuizo daqui há um determinado tempo.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

CORREIO BRAZILIENSE.1º CADERNO Opinião. Disponível em: http://www2.correioweb.com.br/cw/2001-08-05/mat_48677.htm,acessado em:13 de m,arço de 2006.

Prof. Milton Santos: Pensamento de Combate. Disponível em: http://www.iis.com.br/~rbsoares/geo6.htm,acesso em: 13 demarçode2006.

SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização do Pensamento Único a Consciência Universal. Editora. Record 4ª Ed., 2000.São Paulo



Boa Leitura!
Evandro Guimarães

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